Apartamento de 63 m² na Vila Leopoldina ganha décor contemporâneo com influências brutalistas e toques de cor | Revista Habitare
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Apartamento de 63 m² na Vila Leopoldina ganha décor contemporâneo com influências brutalistas e toques de cor


Projeto assinado pelo escritório Lima Vari Arquitetos segue estilo industrial contemporâneo, com atmosfera moderna e muita personalidade


Texto: Redação Habitare Fotos: Kadu Lopes/ KL Fotografia


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Ao adquirir o apartamento de 63 m² na Vila Leopoldina, em São Paulo, a proprietária, uma amante declarada de arte, já tinha diretrizes claras para o projeto: preservar a autenticidade do empreendimento, trazer cores para o dia a dia, incluir pastilhas nos ambientes e garantir praticidade sem abrir mão do estilo.


O desafio foi assumido pelos arquitetos Maíra Lima e Lucca Vari, do escritório Lima Vari Arquitetos, que criaram um projeto alinhado à arquitetura brutalista e icônica do MaxHaus. Em vez de confrontar a estrutura original, a dupla optou por valorizá-la, complementando o concreto aparente com elementos de traço limpo, materiais sóbrios e escolhas estratégicas de cor. O resultado é um décor que combina industrial contemporâneo e atmosfera moderna, sem perder personalidade.


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Para melhorar o layout, os arquitetos inverteram a posição do banheiro com o closet, criando um fluxo mais funcional e adequado à rotina da moradora. A área social segue integrada e fluida, em total sintonia com o conceito aberto característico do MaxHaus. A infraestrutura de iluminação também ganhou atenção especial: a solução de luz indireta foi pensada para preservar o concreto, oferecendo suavidade e conforto visual.


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As cores aparecem de forma marcante e cuidadosa. No quarto, a pintura em verde profundo constrói uma atmosfera imersiva e acolhedora. Na área social, a persiana vermelha cria um ponto de contraste ousado, enquanto a pintura autoral na parede da TV reforça o caráter afetivo e exclusivo do lar.



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Materiais como madeira escura, concreto e texturas neutras compõem uma paleta equilibrada, unindo rusticidade e aconchego. A pedido da cliente, pastilhas foram aplicadas na cozinha e no banheiro, trazendo memórias afetivas e reforçando a identidade do espaço.


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Um detalhe importante: todos os móveis, quadros e objetos já pertenciam à moradora. Essa curadoria pessoal foi incorporada ao projeto, tornando cada canto ainda mais autêntico e alinhado à sua história.


Segundo os arquitetos, o maior desafio foi harmonizar a força da arquitetura original com as intervenções necessárias, preservando o concreto aparente e, ao mesmo tempo, criando um ambiente acolhedor, funcional e cheio de identidade.


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