Cozinhas integradas e acolhedoras elevam bem-estar doméstico, apontam estudos internacionais e tendências no Brasil

Entenda como cozinhas integradas e materiais táteis e acolhedores têm se tornado expressão de um movimento de reconexão emocional com o lar

Texto: Redação Habitare Fotos: Divulgação Duratex

Casa Brisa Deca - CASACOR Rio 2025 - com marcenaria Duratex nos padrões Verde Floresta e Freijó Imperial

Cozinhas planejadas para favorecer a convivência familiar têm impacto direto sobre o bem-estar dentro de casa. É o que revela um estudo publicado no Journal of Housing and the Built Environment (Kreutz et al., 2024), conduzido em Melbourne, na Austrália. A pesquisa analisou 115 apartamentos e identificou que layouts voltados ao encontro com melhor ventilação, iluminação e conexão entre ambientes estimulam o preparo de alimentos em família, ampliam o tempo de permanência no cômodo e fortalecem interações cotidianas.

Outra revisão publicada no mesmo periódico reforça a importância dos materiais na experiência sensorial do espaço. Superfícies táteis, como madeira e acabamentos naturais, aliadas a plantas abertas, despertam sensação de acolhimento e tornam a cozinha um ambiente multifuncional, onde se cozinha, conversa, trabalha e compartilham-se momentos.

No Brasil, essa mudança de comportamento também é notada. O estudo anual de tendências do consumidor do Design Office da Dexco mostra que os sentimentos de acolhimento e desconexão entendidos como pausas do ritmo acelerado do dia a dia estão entre as principais buscas dos brasileiros em suas casas.

Refúgio de Bruma Deca - CASACOR SC - Florianópolis - Projeto Adriana Piva - com  marcenaria em padrão Nogueira Thar da Duratex

Mais do que um ambiente de preparo de alimentos, a cozinha passa a representar um território emocional. Nesse contexto, materiais como a madeira ganham protagonismo por oferecerem calor visual, textura natural e sensação de refúgio, confirma pesquisa realizada pela Dexco.

“A cozinha passou a representar um ponto onde as relações se fortalecem. E a madeira traduz exatamente esse desejo contemporâneo por ambientes acolhedores”, afirma Patrícia Cisternas, gerente de Marketing da Duratex. Segundo ela, o design de interiores hoje “é menos sobre estética isolada e mais sobre como queremos nos sentir”.

Projetos apresentados na CASACOR 2025 reforçam essa tendência, traduzindo a cozinha como centro da vida afetiva e social da casa, cada uma à sua maneira.

Chalé de Veraneio Deca – Por Maicon Amorim – CASACOR SE -  com marcenaria no padrão Nogueira Caiena da Duratex

Na Casa Brisa Deca, da arquiteta Paola Ribeiro (CASACOR Rio 2025), os padrões Verde Floresta e Freijó Imperial, da Duratex, criam uma atmosfera tropical e integrada. O espaço se abre para a natureza e propõe uma rotina em que cozinhar se mistura à contemplação e ao convívio.

No Refúgio de Bruma Deca (CASACOR Santa Catarina), a arquiteta Adriana Piva desenha uma cozinha conectada à sala de estar e jantar, com marcenaria no padrão Nogueira Thar. A paleta neutra e os materiais naturais reforçam a sensação tátil e acolhedora, criando um ambiente que convida à permanência.

Já no Chalé de Veraneio Deca (CASACOR Sergipe), assinado por Maicon Amorim, o padrão Nogueira Caiena compõe uma atmosfera de pausa e reconexão. Ali, a cozinha assume papel central na integração entre interior e exterior, funcionando como ponto de encontro, conversa e partilha.

As diferentes propostas convergem para um mesmo entendimento: a cozinha deixou de ser apenas um espaço técnico para se tornar símbolo de convivência, afeto e propósito. Um movimento que redefine o papel do design e dos materiais na vida cotidiana e reflete o desejo crescente de viver com mais presença e calma dentro de casa.