A intervenção no refúgio tomou o cuidado em manter a privacidade dos habitantes, com a construção de barreiras visuais naturais
Um projeto de valorização patrimonial de uma extensa área. Nela foi construída a residência, que aqui apresentamos como casa Prazeres 37. A casa desenvolve-se em dois níveis, refletindo a adaptação à topografia e definindo a relação com a construção na parcela fronteira.
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Uma das principais preocupações do desenho foi a de promover uma massa volumétrica que se apresentasse como elemento anônimo, enterrado, que desaparecesse no território confundindo-se com o manto verde existente.
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Adaptando-se às cotas existentes, o programa materializa-se em duas partes. O núcleo superior é composto pelas áreas comuns. As salas de estar e de jantar e a cozinha são contínuas e a sensação de estar ao ar livre é realçada por grandes planos envidraçados. Na ala inferior ficam as cinco suítes – uma delas independente – que se debruçam sobre o jardim e piscina.
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Em termos funcionais, as casas Prazeres 37 e Possidônio da Silva 37 (antigo prédio desocupado) encontram-se ligadas entre si através de uma zona de comunicação composta por hall de entrada, acessos e estacionamento. O ponto de encontro entre as duas unidades é feito no exterior.
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A intervenção no refúgio tomou o cuidado em manter a privacidade dos habitantes, por isso, embora contíguas entre si, foram desenhadas barreiras visuais naturais que enquadrassem as duas tipologias e lhes dessem o protagonismo necessário nos núcleos em que se encontram.
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