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23 de abril de 2024

Uma morada abraçada pela natureza

Em Uberlândia, Minas Gerais, a arquiteta Camila Porto assina o projeto de morada minimalista em comunhão junto à natureza


Texto: Cobogó Relações Pública | Fotos: Israel Gollino


Localizada no Triângulo Mineiro, este projeto surge como testemunho de uma boa combinação do morar contemporâneo com a natureza. Concebida para clientes amantes do minimalismo, a arquiteta Camila Porto entregou uma residência que atendeu às expectativas por conta de uma integração fluida com seleção cuidadosa de elementos naturais que a catapultam para a vanguarda da arquitetura.



O briefing solicitado ao escritório pelos proprietários tinha uma diretriz bem clara: uma residência térrea que incorporasse design contemporâneo, privilegiando a integração de espaços, a funcionalidade e uma área de lazer que fosse luminosa.


A ênfase em matérias-primas e na luz natural, além de ventilação eficiente, aliada à inclusão de espaços verdes, se tornou a espinha dorsal da narrativa do conceito. O projeto que foi acomodado em terreno de contorno trapezoidal e com leve declive, ainda se destaca pela influência do minimalismo e do modernismo.


O layout em formato L foi estrategicamente posicionado para otimizar a incidência solar na morada, bem como tirar partido de uma integração necessária com a natureza do entorno, essa intenção revela o olhar meticuloso da arquiteta aos detalhes do conjunto.


A casa proporciona uma experiência singular de privacidade na área íntima, enquanto a conexão visual com os arredores é acentuada por uma impressionante janela de madeira cumaru, que se abre para um lindo jardim. Elementos naturais, como concreto em ripas, granito e mármore, conferem autenticidade aos espaços, enquanto escolhas expressivas, tal como as madeiras shou sugi ban e tauari, moldam a concha da morada e dão identidade única para o programa.


A técnica do uso de madeira carbonizada shou sugi ban deu toque artístico ao projeto, o revestimento luxuoso fica perfeito tanto na aplicação em ambientes externos ou internos. “Os materiais foram selecionados com precisão para fornecer não apenas uma identidade exclusiva à residência, mas também para garantir o acalanto. Estruturas metálicas, vidro, pedras naturais brasileiras e diversas espécies de madeira convergem para criar um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo visualmente atraente“, destaca a arquiteta.


Superar o desafio inicial de criar uma residência do início – e voltada para investimentos – exigiu uma abordagem equilibrada entre os pilares da originalidade arquitetônica, da funcionalidade e do apelo estético. A AG House, assim, se revela como uma morada única e projetada para atrair uma audiência diversificada.A residência é, portanto, uma obra-prima que não se prende a estilos convencionais, ao propor uma experiência agradável, enraizada na simplicidade, na conexão com a natureza e no compromisso com a sustentabilidade.


Seu design versátil e integrado define um novo parâmetro da arquitetura contemporânea pautado em linguagem estética e funcionalidade bem calibrados.


Studio Porto | @studioportoarquitetura

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Atualizado: 7 de abr.

Em Uberlândia, Minas Gerais, a arquiteta Camila Porto assina o projeto de morada minimalista em comunhão junto à natureza



Localizada no Triângulo Mineiro, este projeto surge como testemunho de uma boa combinação do morar contemporâneo com a natureza. Concebida para clientes amantes do minimalismo, a arquiteta Camila Porto entregou uma residência que atendeu às expectativas por conta de uma integração fluida com seleção cuidadosa de elementos naturais que a catapultam para a vanguarda da arquitetura.



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O layout em formato L foi estrategicamente posicionado para otimizar a incidência solar na morada, bem como tirar partido de uma integração necessária com a natureza do entorno, essa intenção revela o olhar meticuloso da arquiteta aos detalhes do conjunto.


A casa proporciona uma experiência singular de privacidade na área íntima, enquanto a conexão visual com os arredores é acentuada por uma impressionante janela de madeira cumaru, que se abre para um lindo jardim. Elementos naturais, como concreto em ripas, granito e mármore, conferem autenticidade aos espaços, enquanto escolhas expressivas, tal como as madeiras shou sugi ban e tauari, moldam a concha da morada e dão identidade única para o programa.


A técnica do uso de madeira carbonizada shou sugi ban deu toque artístico ao projeto, o revestimento luxuoso fica perfeito tanto na aplicação em ambientes externos ou internos. “Os materiais foram selecionados com precisão para fornecer não apenas uma identidade exclusiva à residência, mas também para garantir o acalanto. Estruturas metálicas, vidro, pedras naturais brasileiras e diversas espécies de madeira convergem para criar um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo visualmente atraente“, destaca a arquiteta.


Superar o desafio inicial de criar uma residência do início – e voltada para investimentos – exigiu uma abordagem equilibrada entre os pilares da originalidade arquitetônica, da funcionalidade e do apelo estético. A AG House, assim, se revela como uma morada única e projetada para atrair uma audiência diversificada.A residência é, portanto, uma obra-prima que não se prende a estilos convencionais, ao propor uma experiência agradável, enraizada na simplicidade, na conexão com a natureza e no compromisso com a sustentabilidade.


Seu design versátil e integrado define um novo parâmetro da arquitetura contemporânea pautado em linguagem estética e funcionalidade bem calibrados.


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