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22 de abril de 2025

Como a iluminação centrada no ser humano transforma a vivência nos espaços

Luz com propósito: entenda como usar a luz artificial pode criar ambientes mais saudáveis para os usuários


Texto: Patricia Buarque & Conexões


Como a iluminação centrada no ser humano transforma a vivência nos espaços
Foto: Divulgação/Labluz

Mais do que iluminar, a luz pode provocar sensações, marcar o tempo, influenciar o humor e até regular o sono. A chamada Iluminação Centrada no Ser Humano (HCL) propõe justamente isso: usar a luz artificial de forma estratégica, respeitando os ritmos biológicos naturais para criar ambientes mais saudáveis e coerentes com o cotidiano das pessoas.


A abordagem parte da ideia de que um bom projeto luminotécnico deve atuar em três frentes: visual, emocional e biológica.


No campo visual, a luz organiza o espaço e permite que ele seja usado com clareza e funcionalidade. No aspecto emocional, interfere diretamente nas sensações que o ambiente desperta — acolhimento, dinamismo, relaxamento. Já na dimensão biológica, atua de maneira mais silenciosa, mas com grande impacto: influencia o ritmo circadiano, regula o sono, afeta os níveis de alerta e contribui para o equilíbrio do organismo.


Especialista em projetos luminotécnicos e CEO da LabLuz, Edson Gomes destaca que pensar em iluminação é, antes de tudo, pensar em gente. “A luz tem o poder de transformar a percepção de um espaço. Ela pode ser técnica, estética, mas também profundamente humana”, explica.


Na prática, a HCL propõe que a iluminação artificial acompanhe o ciclo natural do dia — com temperaturas de cor mais frias em momentos de concentração ao longo do dia,  estimulando foco e disposição, e luzes mais quentes e suaves ao final, favorecendo o relaxamento. Isso pode ser feito por meio de sistemas automatizados, luminárias dimerizáveis ou, simplesmente, por escolhas conscientes na hora de planejar o projeto.


Em um ambiente corporativo, por exemplo, ajustar a tonalidade da luz ao longo do dia pode melhorar o desempenho e reduzir a fadiga visual. Já em residências, pequenos gestos — como utilizar luzes quentes nos quartos e evitar iluminação intensa à noite — ajudam a sinalizar ao corpo que é hora de desacelerar.


A HCL amplia o papel da luz no cotidiano. Não se trata apenas de iluminar bem, mas de criar condições para que as pessoas vivam melhor. Quando a iluminação passa a dialogar com o tempo, o corpo e as emoções, ela deixa de ser um detalhe técnico para se tornar parte essencial da experiência do espaço.


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Como a iluminação centrada no ser humano transforma a vivência nos espaços

  • LabLuz
  • 22 de abr.
  • 2 min de leitura

Luz com propósito: entenda como usar a luz artificial pode criar ambientes mais saudáveis para os usuários



Como a iluminação centrada no ser humano transforma a vivência nos espaços
Foto: Divulgação/Labluz

Mais do que iluminar, a luz pode provocar sensações, marcar o tempo, influenciar o humor e até regular o sono. A chamada Iluminação Centrada no Ser Humano (HCL) propõe justamente isso: usar a luz artificial de forma estratégica, respeitando os ritmos biológicos naturais para criar ambientes mais saudáveis e coerentes com o cotidiano das pessoas.


A abordagem parte da ideia de que um bom projeto luminotécnico deve atuar em três frentes: visual, emocional e biológica.


No campo visual, a luz organiza o espaço e permite que ele seja usado com clareza e funcionalidade. No aspecto emocional, interfere diretamente nas sensações que o ambiente desperta — acolhimento, dinamismo, relaxamento. Já na dimensão biológica, atua de maneira mais silenciosa, mas com grande impacto: influencia o ritmo circadiano, regula o sono, afeta os níveis de alerta e contribui para o equilíbrio do organismo.


Especialista em projetos luminotécnicos e CEO da LabLuz, Edson Gomes destaca que pensar em iluminação é, antes de tudo, pensar em gente. “A luz tem o poder de transformar a percepção de um espaço. Ela pode ser técnica, estética, mas também profundamente humana”, explica.


Na prática, a HCL propõe que a iluminação artificial acompanhe o ciclo natural do dia — com temperaturas de cor mais frias em momentos de concentração ao longo do dia,  estimulando foco e disposição, e luzes mais quentes e suaves ao final, favorecendo o relaxamento. Isso pode ser feito por meio de sistemas automatizados, luminárias dimerizáveis ou, simplesmente, por escolhas conscientes na hora de planejar o projeto.


Em um ambiente corporativo, por exemplo, ajustar a tonalidade da luz ao longo do dia pode melhorar o desempenho e reduzir a fadiga visual. Já em residências, pequenos gestos — como utilizar luzes quentes nos quartos e evitar iluminação intensa à noite — ajudam a sinalizar ao corpo que é hora de desacelerar.


A HCL amplia o papel da luz no cotidiano. Não se trata apenas de iluminar bem, mas de criar condições para que as pessoas vivam melhor. Quando a iluminação passa a dialogar com o tempo, o corpo e as emoções, ela deixa de ser um detalhe técnico para se tornar parte essencial da experiência do espaço.


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