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Tendências da Arquitetura Contemporânea na Paisagem Urbana de São Paulo

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Como escolher o tapete ideal para cada ambiente da casa

Atualizado: 15 de abr.

Especialistas explicam como acertar na escolha do modelo, material, cores e medidas para transformar a decoração com elegante e funcionalidade


Muito além de complementar a decoração, os tapetes são peças que transformam o visual de um cômodo. Acrescentar personalidade e beleza, definir espaços, proporcionar conforto e contribuir para a acústica e a sensação térmica são algumas das funções da peça no décor. Portanto, saber escolhê-los é uma tarefa importante para que a peça possa se destacar, mas sem roubar a cena da forma errada.





Diversos fatores devem ser levados em conta antes de tomar tal decisão: medidas, materiais, local onde será colocado, custo, cores e estampas! “É vital estabelecer o modelo que mais harmoniza com o ambiente e com o estilo de vida dos moradores, além de trazer bem-estar e praticidade na utilização e na manutenção do dia a dia”, explica a arquiteta Patricia Penna, à frente do escritório Patricia Penna Arquitetura e Design. “Não abro mão do tapete e costumo dizer que sua especificação conduz toda a linha do décor”, acrescenta.


Para ajudar a eleger o tapete ideal para a sua casa, Patricia Penna e a equipe de profissionais do seu escritório reuniram cinco dicas fundamentais. Confira a seguir:


Medidas para cada ambiente da residência


O processo tem início com a definição do lugar do cômodo que receberá o tapete. Logo após, é o momento de seguir orientações que visam o encaixe perfeito com o mobiliário.


No living, o tamanho do sofá e o formato da planta são pontos referenciais para a escolha. Além de estimar as dimensões da área de cobertura, o tapete deve ser expandido por uma distância mínima de 25cm embaixo do sofá e permitir o avanço para, pelo menos, metade do comprimento de estantes e poltronas. “Calcular essas ‘sobras’ permite que a peça não se enrole nos pés de moradores e visitantes, além de preservar a durabilidade e a estética”, aconselha João Paulo Duque, arquiteto do escritório Patricia Penna Arquitetura e Design.


Passando para a sala de jantar, a principal recomendação é que haja uma sobra de 0,70m a 1m, além das dimensões da mesa, para a movimentação das cadeiras. Mais uma vez é essencial observar o formato do ambiente para eleger o modelo certo do tapete. “Se a sala for retangular, procure um tapete com o mesmo formato. Se, ao contrário, o espaço for quadrado, ele deve seguir a proporção e o desenho da sala”, detalha a arquiteta.


No quarto, a arquitetura de interiores promoveu uma mudança ao longo dos anos: saíram os formatos retangulares, posicionados nas laterais da cama, para dar lugar à amplitude dos tapetes, que ocupam o espaço embaixo do móvel. Seguindo essa tendência, a referência para um resultado harmonioso é não deixar que o tapete alcance a parede da cabeceira. “Nosso cálculo é que o comprimento cubra cerca de 2/3 do colchão e ultrapasse os pés da cama em, aproximadamente, 60 cm”, conta o arquiteto João Paulo Duque. 



Se a ideia for trazer um tapete para o lavabo, a sugestão do escritório é escolher por um material de fácil manutenção. Com relação às medidas, tudo dependerá do espaço disponível, mas a condição é acompanhar a parte frontal da bancada.


Definir ambientes integrados:


Tendência nos projetos, a integração entre os ambientes tem o tapete como um aliado para as definições dos espaços. Entre as salas de estar e de jantar, cor e estampa das peças devem acompanhar o estilo planejado no projeto.


Uma peça pode apresentar mais personalidade, enquanto a outra pode seguir por um perfil mais neutro e sóbrio. Nessa equação, a dinâmica é sempre lembrar que o tapete entra na decoração por dois caminhos: ou o profissional o elege como uma peça neutra ou como ponto de destaque.


Também na integração, as dimensões também são muito importantes. Moradores e o responsável pelo projeto precisam ter o objetivo bastante claro. Por um lado, ela pode acontecer pela conexão completa dos ambientes – aspecto reforçado ou não pelo layout – ou com a ideia de ter os cômodos separados por suas características próprias, mas dentro do mesmo espaço. “Em qualquer das alternativas, o equilíbrio e o diálogo entre as peças devem estar presentes”, aconselha Patricia. 



Cores e estampas: 


Algumas diferenças na arquitetura de interiores direcionam a definição do tapete, que deve estar alinhado às funções que exercerá no espaço. Por isso, é preciso analisar se a peça será coadjuvante ou a estrela na decoração. A regra básica do equilíbrio propõe que um tapete estampado requer um estofado liso e vice-versa.


Estampas com grafismos, listras, florais e padrões irregulares tiram o décor da mesmice e se destacam em um local de tons neutros. 



Dentro desse raciocínio, ainda surge uma pergunta: nas decorações mais ousadas é possível usar tapetes de cores e materiais diferentes em um mesmo ambiente? “Claro! Podemos compor a combinação entre um tapete oriental tradicional com outro modelo liso e oriental em um tom vibrante e, mesmo assim, atingir o equilíbrio”, enfatiza a profissional. Uma dica interessante é procurar itens que tenham pontos em comum, criando uma sensação de continuidade entre eles.


Materiais:


O mercado oferece uma extensa variedade de materiais como a viscose, lã, seda, couro, vinil, sisal, juta, pele, kilim e o aubusson, entre outros.


Cada um coleciona pontos positivos e negativos que precisam ser levados em consideração antes de bater o martelo. O kilim, produzido feito de lã ou seda, é apropriado para áreas internas, já o de fibra pode ser posicionado também na parte externa. 

Nas residências com crianças ou pets, o ideal é escolher modelos mais resistentes e de fácil manutenção. Em linhas gerais, tapetes sem fios naturais são mais duráveis. “O sintético é, sem dúvida, o modelo mais adequado para situações corriqueiras de casa como líquidos derramados, pois possibilita a limpeza de uma forma bem prática”, relaciona João.


Cuidados na manutenção:


O tapete precisa de cuidados redobrados na hora da manutenção. Visando a durabilidade, a recomendação é sempre optar por empresas especializadas para a realização da limpeza profunda, pelo menos uma vez por ano. “Superficialmente, porém, todos os modelos, independente do material, permitem o uso do aspirador de pó duas vezes por semana”, finaliza Patricia. 


Patricia Penna Arquitetura - @patricia_penna_arquitetura

João Paulo Duque - @jota_duque

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