Arquitetura corporativa que dissolve limites entre interior e área externa | Revista Habitare
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Arquitetura corporativa que dissolve limites entre interior e área externa

Assinado por André Ávila Arquitetura, projeto integra natureza madura ao espaço de trabalho e propõe ambientes funcionais, fluidos e humanos


Texto: Redação Habitare Fotos: Guilherme Uemura


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Implantado em meio a uma vegetação densa, o projeto corporativo assinado por André Ávila Arquitetura traz uma leitura que une leveza, funcionalidade e acolhimento. A edificação de estrutura branca e cobertura inclinada aparente foi concebida para se relacionar diretamente com a paisagem, criando interiores que privilegiam a luz natural e o vínculo constante com a natureza.


Painéis translúcidos de policarbonato alveolar envolvem o conjunto, garantindo privacidade e ao mesmo tempo permitindo a entrada suave de iluminação. Essa transparência controlada define a atmosfera do projeto, marcada por interiores serenos e ao mesmo tempo dinâmicos.


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Os espaços de trabalho foram pensados para estimular produtividade e bem-estar. Estações coletivas com pé-direito generoso recebem a luz filtrada pelas copas das árvores, enquanto as salas de reunião se abrem totalmente para os jardins, transformando encontros em experiências conectadas com o entorno. A cozinha de uso coletivo traduz a mesma linguagem: prática, clara e sem excessos, com contrastes entre granito escuro, armários em madeira clara e azulejos brancos em formato tijolinho.


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Mobiliário de linhas simples e materiais neutros reforça o caráter minimalista. Instalações aparentes e prateleiras abertas trazem um toque de leveza industrial, enquanto áreas de descompressão se espalham pelo projeto, em decks, bancos e poltronas posicionados junto à vegetação. Esses espaços funcionam como pequenas praças internas, favorecendo pausas ao longo da rotina.


Externamente, o jardim se impõe como protagonista. Percursos em pedra natural, áreas de estar sob as copas e caminhos orgânicos costuram o terreno, dissolvendo os limites entre interior e exterior. A circulação entre os blocos se dá por passagens de pedra sombreadas, emolduradas por pilares brancos que sustentam os beirais generosos.

Além acomodar funções, o projeto propõe uma nova forma de ocupar o espaço corporativo: fluida, leve e profundamente humana, em que natureza e arquitetura se completam.


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