Em localização privilegiada – em frente à praça no Real Parque – zona sul de São Paulo – o apartamento é marcado pelas soluções em marcenaria

Desenhado inicialmente para um casal jovem e recém-casado – que hoje tem filhas gêmeas – a reforma previu o crescimento da família e uma atualização no projeto original dos anos 70, que estava totalmente deteriorado, mal iluminado e fragmentado.

Feito para o casal receber muitos amigos e exercer suas paixões: cozinhar, tocar, criar e exibir os móveis (alguns desenhados pela moradora, que é designer). Na nova configuração o apartamento de 135 m² se divide entre área social com ambientes integrados, cozinha, sala de jantar, sala de estar, varanda e escritório e a área íntima com duas suítes.

Um pedido especial dos clientes foi abrir a cozinha para sala e integrá-la totalmente aos demais espaços. Para isso, as arquitetas desenvolveram um sistema de portas pantográficas que permitiram abertura e fechamento total do vão.

Outra integração realizada foi no terceiro quarto, que foi aberto pelas arquitetas para a sala para se tornar escritório e estúdio do morador, que é vídeo-maker e músico.

“Usamos uma parte deste ambiente (cerca de 60 cm) para aumentar a suíte do casal – eles pediram uma banheira que tivesse uma comunicação com o quarto”, explica Mariana Andersen. Para isso, as arquitetas abriram um janelão de vidro que comunica e traz luz natural para o quarto.

Destaca-se também a marcenaria. Todos os armários foram desenhados, o que deu muita liberdade para o projeto e fez com que as arquitetas aproveitassem cada centímetro do apto.

A estante da sala criou, por exemplo, um eixo interessante entre a área social e a íntima – as portas de entrada dos dormitórios se embutem na estante de nichos, desenhada em parceria com a cliente – assim como os armários do closet e do quarto e o gabinete do banheiro.

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