Projeto de design de interiores foi todo desenvolvido baseado na planta e em fotos enviadas pelos clientes, que moram em Sidney, na Austrália

Segundo os sócios Gabriel Santos e Gustavo Cruz, do escritório House Arquitetos, o maior desafio não foi a distância, mas sim, as exigências do que não podia ser feito no apartamento, como por exemplo, pintar as paredes ou pendurar quadros. “Esse não foi o primeiro projeto que fizemos à distância e, apesar de não poder acompanhar de pertinho cada mudança que sugerimos, é muito satisfatório ver o resultado do nosso trabalho em outros lugares do mundo”, comenta Gabriel.

O projeto foi desenvolvido partindo de um conceito bastante neutro e clean, buscando trazer uma linguagem de design escandinavo e moderno. “A decoração e os móveis compõem uma paleta em tons pastel, além de muita madeira e peças em couro”, acrescenta Gustavo. Mesmo com a dificuldade de não poder pendurar objetos nas paredes, os arquitetos contaram com quadros especiais, de artistas como Sebastião Salgado e Lee Jeffries, que compuseram a decoração, encaixados em alguns móveis do apartamento. Além disso, os sócios também propuseram ao casal de clientes, o cultivo de plantas dentro de casa, que além de levar mais vida ao lar, também geram um melhor bem estar e qualidade de vida. Entre as plantas sugeridas, está uma oliveira em vaso.

Na área externa do apartamento na Austrália, uma generosa varanda, na qual o objetivo foi transformá-la em um ambiente funcional, convidativo e acolhedor, os arquitetos partiram da necessidade dos moradores. “Desenhamos um espaço para atividades como yoga e outras práticas similares. Exploramos bastante o uso de vegetação em vasos e mobiliários, dando um ar mais despojado, simples e moderno, mas sempre mantendo a identidade do casal”, completa Gabriel.

Para reduzir a incidência direta do sol em determinado horário do dia, os profissionais também optaram por utilizar brises na varanda. “Também trabalhamos com painéis autoportantes, com corte a laser, para dar fundo a parede principal, na qual também não pudemos pintar. Além disso, camuflamos o ar condicionado, de maneira que compusesse o design e não destoasse do contexto criado”, finaliza Gustavo.

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