Divisões multifuncionais, design e paisagismo trazem ineditismo à renovação do laboratório do Colégio Bandeirantes, em São Paulo.

Os olhos atentos da arquiteta Denise Barretto estão sempre prontos a captar os próximos detalhes que podem estar em seus projetos. “Tento ver o novo para aplicar na linguagem arquitetônica e, então, da melhor forma possível, criar o atemporal de maneira inédita”, aponta.

Quando recebeu a tarefa de renovar o Laboratório Steam do Colégio Bandeirantes, ela colocou isso em prática, a fim de proporcionar novas experiências para os estudantes.

Em um espaço de 500 m², o jardim vertical indica o início das surpresas. As paredes deram lugar a divisórias móveis, que dão origem a quatro salas e um auditório. Além de acústicas, essas divisões podem ser usadas como lousa ou para projetar audiovisual. “No processo de criação tudo flui como um enorme mosaico de texturas, cores e formas”, afirma Denise.

O ineditismo, para Denise, surge dessa mistura de elementos que se fundem em arquitetura, interiores e paisagismo. “Uma obra ganha individualidade com a somatória de detalhes selecionados e nunca vistos em conjunto”, diz ela, que persegue esse objetivo de maneira incansável.

O hall de entrada do laboratório é composto por assentos modulares coloridos OVO e jardim vertical Vertigarden. As divisórias de correr coloridas separam ou integram os ambientes do laboratório multidisciplinar do Colégio Bandeirantes, executado pela construtora Saeng.

O anfiteatro para atividades culturais, integrado ao laboratório multidisciplinar, é decorado com almofadas Codex Home e bancos A Lot of Brasil. Destaque para a integração do laboratório com o anfiteatro, que foi projetado com materiais adequados para obter a acústica necessária.

“Acredito que emocionar as pessoas com um espaço é o melhor que posso imprimir na personalidade de um projeto”, finaliza.

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