A casa tem uma área total de 250 m² e foi construída em um penhasco, no Algarve, zona sul de Portugal, com vista para o Mar Mediterrâneo
A solução arquitetônica são dois paralelepípedos embutidos um no outro, em cuja intersecção aparece a vertical da chaminé. A estrutura é definida não apenas pela forma complexa, mas também pelas texturas multidirecionais dos materiais de revestimento da fachada.
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-01-1024x683.jpg)
![penhasco revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-02-1024x683.jpg)
No projeto, são utilizados apenas materiais naturais e seus derivados. O volume principal é feito de concreto arquitetônico; o segundo é revestido de metal, com o tempo transformado por uma pátina e oxidado sob a influência da precipitação. Além disso, o projeto utiliza uma árvore térmica, que, sob a influência do sol, vai se queimar e adquirir novas tonalidades. A natureza é sempre mutável e a arquitetura como um organismo “vivo” muda com o tempo. O programa funcional da casa está distribuído da seguinte forma: a sala de estar e a sala de jantar concentram-se em um volume maior; o quarto e o banheiro têm um volume menor.
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-03-1024x683.jpg)
![penhasco revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-04-1024x683.jpg)
Os clientes são introvertidos, e esta casa é o lugar por onde eles vêm, exaustos da correria da cidade, para ficarem sozinhos com a natureza, se encherem da energia do oceano. O contexto natural foi fundamental: a casa é compatível com a paisagem rochosa, todas as janelas voltadas para o mar; o esquema de cores selecionado é baseado em tons naturais neutros. A discreta perfuração decorativa da fachada, que lembra uma dispersão de estrelas, permite que a luz solar entre no interior, criando um jogo de luz e sombra. Uma escada não íngreme com um ritmo irregular de degraus interessante realça a inclinação natural que conduz à margem da casa.
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-05-1024x683.jpg)
![penhasco revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-06-683x1024.jpg)
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-07-683x1024.jpg)
A zona de relaxamento é um espaço meditativo para os clientes. É organizado por duas espreguiçadeiras, uma lareira e uma pequena piscina transbordante. No lounge ao ar livre, os residentes podem observar vagarosamente as ondas do oceano, ler um livro junto à lareira enrolado em um cobertor ou saborear uma taça de vinho.
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-09-1024x683.jpg)
![penhasco revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-10-1024x683.jpg)
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-11-1024x683.jpg)
![penhasco revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2021/10/casa-no-penhasco-12-1024x683.jpg)
Escritório Kerimov Architects, com sede em Moscou – Rússia – www.kerimov.us – @kerimov_architects