Casa dos ventos é uma residência de quase 500m² de área construída impressiona pelas proporções, design e criatividade
A residência de quase 500m² de área construída impressiona pelas proporções, design e criatividade. O projeto é assinado pelo arquiteto Leo Romano, que idealizou a casa de arquitetura moderna e, ao mesmo tempo, precisa. Implantada em formato de “L”, a residência garante sombreamento à varanda e a sensação de prolongamento da área verde, com projeto paisagístico de Frederico Barbosa Rodrigues. A estrutura é convencional, com concreto armado. O revestimento da fachada é de concreto ripado, com fechamento de breezes em madeira.
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-01-1024x683.jpg)
Com uma linguagem arquitetônica que brinca com planos e volumes, a casa aparenta ser estruturada em duas caixas sobrepostas, desmembrada em dois pavimentos que resguardam as alas sociais e íntimas.
![casa dos ventos revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-02-683x1024.jpg)
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-03-682x1024.jpg)
![casa dos ventos revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-04-682x1024.jpg)
Na caixa inferior está a sala, varanda e cozinha e, na parte superior, os quartos. Com estrutura convencional em concreto armado, a casa é envolvida por um biombo em vergalhão de aço e materiais nobres de acabamento, além de contar com o diferencial de ter um espelho d’água que funciona como uma espécie de hall de acesso à casa.
![casa dos ventos revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-05-1024x683.jpg)
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-06-1024x683.jpg)
![casa dos ventos revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-07-1024x684.jpg)
Para enriquecer o décor, a seleção de mobiliário primou essencialmente por nomes brasileiros, tais como Sergio Rodrigues, Oscar Niemeyer, e Jorge Zalszupin, que conseguiram trazer valor agregado ainda maior ao projeto. Leo Romano também apresenta peças de sua autoria, como os espelhos das linhas Para Ser Feliz e Chuva.
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-08-1024x683.jpg)
![](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-09-1024x683.jpg)
O nome “Casa dos Ventos” foi escolhido devido a um detalhe interessante, que foi observado de forma poética pelo arquiteto: o fechamento visual da casa para a rua é feito através de um grande biombo de vergalhão, que é separado por meio de um espelho d’água, onde fica o hall de acesso. Em casos de ventos mais fortes, o vergalhão faz um barulho que lembra uma espécie de “sino dos ventos”, ou seja, anuncia a chegada da mudança do tempo na residência.
![casa dos ventos revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-10-1024x683.jpg)
![casa dos ventos revista habitare](https://www.revistahabitare.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Casa-dos-Ventos-11-1024x683.jpg)
“O grande diferencial do projeto foi, primeiro, a volumetria, por si só. Também podemos destacar a entrada da casa, que aparece sobre um espelho d’água e escondida atrás da parede do biombo de vergalhões. Marcada pela simplicidade e fácil entendimento, a Casa dos Ventos, como um todo, é muito fácil de ser lida e não tem nada de reforma. Uma casa feita do zero”, afirma Leo Romano.
Para saber mais, acesse: www.leoromano.com.br