O escritório utilizou conceitos inovadores na intervenção nas fachadas, áreas externas, paisagismo, arquitetura de interiores, lumínico e sinalética

Responsável pela arquitetura e comunicação visual da IMED Porto Alegre, a Mola Arquitetura investiu em ambientes que transmitem contemporaneidade e versatilidade. No projeto, o escritório realizou a intervenção em fachadas, áreas externas, paisagismo, arquitetura de interiores, lumínico e sinalética.

A sede da IMED abrigava um antigo colégio com ginásio tradicional. Em poucos meses, o espaço passou transmitir um conceito próprio, com simplicidade e impacto visual. A primeira etapa de projeto foi realizada pelo escritório Ideia 1, responsável pela unificação dos dois blocos do antigo colégio.

“Quando a Mola arquitetura foi contratada, a IMED solicitou um campus que fosse um marco para a vizinhança, convidando-os para visitá-los e se integrar no espaço. Nosso engajamento com os clientes foi considerado tão satisfatório que na metade da obra de Porto Alegre começamos o projeto de transformação da IMED Passo Fundo”, afirma Débora Inning, sócia do escritório.

A Mola teve a liberdade para criar espaços diferentes com resultados impactantes. Entre as inovações, são observados tratamentos pouco convencionais: artistas urbanos desenvolverem murais em áreas internas e externas do complexo.

Um dos pontos chaves da renovação visual do edifício foi a instalação de uma máscara em aço corten na fachada interna e no auditório. A composição utiliza princípios paramétricos e fornece uma personalidade ao complexo e, sempre que possível, os acabamentos foram realizados com efeito de concreto visto.

“Buscamos um resultado limpo, com uma pitada industrial inspirado em nossas vivencias em ambientes de uso reciclado na Europa”, relata a sócia.

Tanto nas praças como em recantos no interior da IMED, foram utilizadas formas retas e jogos de ângulos para criar caminhos, ambientes e assentos em mais de um nível, permitindo que os alunos ocupem os espaços de forma descontraída e anticonvencional. Na Biblioteca, foi criado um espaço de leitura mais descontraída, com nichos ao longo dos ambientes de pesquisa.

“A iluminação tem um papel muito relevante neste projeto. Buscamos destacar as linhas mais marcantes do ambiente com fitas de LED que transformam os cenários sempre que escurece”, afirma a arquiteta.

A praça central, que incorpora estacionamentos, está modelada como um ambiente polivalente. Livre de obstáculos físicos, o local poderá ser ocupado por eventos institucionais da universidade ou da comunidade, adotando novas e diferentes formatações. O local também abriga uma singela surpresa: uma pedreira entre um dos prédios e a Av. Lucas de Oliveira.

“A proposta foi trabalhar com iluminação e vegetação, para que todos pudessem desfrutar da beleza natural e pouco usual que o local já tem”, finaliza Débora.

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