A casa em Angra, de 700m², foi idealizada com o propósito de se tornar um refúgio para o casal carioca com dois filhos adultos

O projeto é assinado pelo escritório Beta Arquitetura, que explorou ao máximo a exuberante área verde montanhosa que fica no entorno da casa.

Segundo Bernardo Gaudie-ley e Tânia Braida, arquitetos responsáveis pela obra, a fachada da residência é o ponto alto do projeto, que contempla um imenso cubo que avança em direção à piscina. “Sob esse volume projetado no segundo pavimento, criamos um generoso espaço gourmet, ambientado com móveis próprios para ficar ao tempo. Dentro do cubo fica a varanda da suíte do filho”, explica Bernardo.

Outro diferencial da fachada é a mistura de revestimentos naturais, alternado, de um lado, filetes de madeira pedra e, do outro, réguas de madeira peroba rosa.

Grandes vãos e painéis de vidro deslizantes permeiam toda a construção para permitir a máxima integração entre os ambientes internos e externos, além da conexão dos moradores com a natureza ao redor, mesmo dentro de casa. “Desde o início, nossa preocupação foi projetar uma casa clara, atual, funcional e de traços marcantes, porém o mais neutra possível para não competir com a natureza, esta sim, a grande protagonista do pedaço”, ressalta Tânia.

O andar térreo reúne sala de estar com tv e cozinha com área para refeições, tudo integrado e aberto para o verde, sem paredes ou muros. Já o segundo andar acomoda quatro suítes, todas com varandas.

Outro destaque da residência é a piscina em forma de L, revestida em pedra Hijau, material natural de origem vulcânica originário da Indonésia que apresenta diversos tons de verde que se intensificam em contato com a água e de acordo com a incidência de luz solar.

No que se refere à decoração da casa em Angra, a dupla de arquitetos optou por uma palheta de tons neutros, com móveis claros, atemporais e madeira. A exceção foi aberta no espaço gourmet, que ganhou bancadas em mármore preto Nero Maquina. “Vale lembrar que a casa capta tanto a água da chuva, usada nas regas e lavagens de piso, como energia solar, utilizada na iluminação externa e no aquecimento da água”, finaliza Tânia.

Para saber mais, acesse: www.betaarquitetura.com